A inserção precoce da criança no mundo adulto encurta sua infância, um drama vivido por muitas famílias deste século é a adolescência precoce, ou podemos chamar “Adultização”, que é assumir na infância comportamento de adulto.
As crianças estão sendo incentivadas a amadurecer rapidamente e precocemente , por que a maioria dos pais não tem tempo de lidar com seu choro, birra e seus sonhos infantis, é nessa fase que eles começam a imitar alguns comportamentos dos adultos; querem, por exemplo usar roupas e maquiagem que não condizem com sua idade e corpo e até namorar na infância.
Hoje o namoro é um estímulo precoce, despertando a curiosidade sobretudo das meninas. Mais românticas, elas fazem a corte ao menino bonitinho e dizem que é namorado. Até as brincadeiras com bonecas já está relacionado com namoro, desde cedo treinam e sonham relacionamentos prefeitos.
Já os meninos, empinam pipa e jogam bola, exercitam a competição, a habilidade e a exibição. Os garotos são secundariamente relacionais. Primeiro querem mostrar desempenho.
Os meninos sempre são menos amadurecidos que as meninas da mesma idade. Gostam de correr, brincar e jogar bola enquanto as meninas ficam sonhando.
Ficando frustradas por não serem correspondidas nesse imenso amor.
Mudanças no modo de vestir, falar ou se comportar, muitas vezes, não condizem com a idade cronológica da criança, que brincam cada vez menos e têm atitudes e comportamentos de adolescentes, cada vez mais precoces, existe uma banalização deste comportamento no sentido que a sociedade passa a aceitar isso como normal e adequado.
Muitas dessas atitudes parecem causar um “choque” nos adultos, no entanto as alterações fisiológicas resultantes da adolescência precoce são percebidas e sentidas entre as crianças mesmo.
As crianças precisam se ensinadas a ter um olhar crítico sobre o modelo que a mídia lhe apresenta, e não copiar tudo que lhe é apresentado.
Fonte: Içami Tiba – livro Quem ama Educa