“A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes” -Oscar Wilde-

Por: La Mente es Maravillosa

Um dos grandes pensadores iluministas de nossa história, Jean-Jacques Rousseau, falou algumas palavras sábias: “A infância tem seus próprios modos de ver, pensar e sentir; Não há nada mais tolo do que fingir substituí-los pelo nosso. Assim, Rousseau ressaltou a importância da educação emocional infantil, além da educação emocional em adultos.

Desta forma, a educação emocional de uma criança bem-sucedida deve adaptar-se às necessidades da criança, seu desenvolvimento e seu modo de sentir e pensar. Se realmente quisermos formar jovens autônomos e felizes, devemos ser muito coerentes com a realidade deles.

“A melhor maneira de tornar as crianças boas é torná-las felizes”

-Oscar Wilde-

Importância da educação emocional das crianças

Há muitos pais que sabem a importância de uma criança expressar suas emoções corretamente. Agora, você deve aprender a compreendê-las, interpretá-las e aceitá-las como parte de sua vida e de seu mundo.

É lógico que toda criança precisa de inteligência emocional para ajudá-la a sentir os laços que as prendem às pessoas que elas amam. Isso lhe trará maior bem-estar, mais felicidade e melhor autonomia e responsabilidade.

Mas como desenvolvemos nossos filhos emocionalmente inteligentes? Para isso, conheceremos algumas das chaves oferecidas pela professora Esther Garcia, professora do Mestrado em Inteligência Emocional da Universidade de Barcelona.

Educação emocional infantil e suas chaves

Segundo a professora Esther García, as relações interpessoais são fatores básicos no bem-estar emocional dos seres humanos. A felicidade de um adulto ou uma criança depende de sua capacidade de desenvolver habilidades que os tornam emocionalmente inteligentes em seus relacionamentos.

Identificando emoções

A primeira chave sugerida pelo professor García para treinar crianças emocionalmente inteligentes é a conscientização. Ou seja, como educadores e alunos, devemos conhecer suas próprias emoções, suas consequências e como trabalhá-las.

Para dar este passo, temos que nos questionar sobre nossos sentimentos: por que eles acontecem, como chegamos até eles e o que podemos fazer para corrigi-los ou aprimorá-los. Só assim podemos verbalizá-las e defini-las, para que as crianças realizem seus próprios processos.

Gestão emocional

A segunda chave importante está relacionada ao gerenciamento das emoções. Depois de identificá-los e compreendê-los, precisamos saber como administrar essas emoções. Seja positivo ou negativo, você precisa rotular e nomear para sempre poder localizá-los e verbalizá-los.

Neste momento, a oportunidade de aceitar emoções aparece, como elas são legítimas e pessoais. É a parte em que você tem que trabalhar no comportamento que deriva deles. Assim, ajudaremos as crianças a não agir impulsivamente, mas tampouco com compulsividade ou leveza.

Uso de empatia

Para ensinar as crianças a reconhecer suas emoções, gerenciá-las e adquirir inteligência, temos que manter nossa empatia ativada. Você tem que saber como a criança se sente e que mecanismos tem de acordo com sua idade para canalizar essa enorme torrente de emoções e sentimentos, que geralmente são muito voláteis e mal controlados.

É necessário se conectar com a criança, saber como agir, tentar nos colocar em seu lugar e sempre usar empatia, paciência e compressão. Lembre-se de que o que pode ser insignificante para você pode ser um grande problema para ele. Respeite sempre o pequeno e crie o clima certo para estabelecer a comunicação correta.

Como praticar a educação emocional das crianças

Para realizar uma educação emocional correta para as crianças, a professora Esther García recomenda algumas atividades, entre as quais podemos destacar:

  • Faça desenhos expressivos emocionalmente.
  • Escrevendo diários emocionais.
  • Imitação de emoções.
  • Identificação de emoções e localização de motivos juntos.
  • Leituras de textos e histórias que identificam emoções.
  • Ouça ou toque um instrumento musical ou canto.
  • Jogue jogo compartilhado que ajuda a melhorar o gerenciamento de comunicação e frustrações.
  • Melhore o contato físico entre as crianças e seus idosos.

“Toda criança vem ao mundo com um certo senso de amor, mas cabe aos pais, amigos, que esse amor salve ou condene”

-Graham Greene

A felicidade e o bem-estar de nossos filhos dependem, em grande parte, de uma educação emocional emocional apropriada. Se eles aprendem a viver com suas emoções e sentimentos mais do que com suas propriedades, estaremos formando pessoas mais plenas, autônomas, responsáveis ​​e alegres, o que é em seu benefício e, por extensão, no de todos.

Texto originalmente publicado no La Mente es Maravillosa, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem mais Mulher.






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