Foto: Ilustração Pixabay
Uma nova vacina para diabetes tipo 1 permitiu preservar a produção natural de insulina no corpo de um pequeno estudo inicial, os resultados foram divulgados no jornal científico Diabetes Care. Um dos objetivos dos pesquisadores era testar se a vacina seria capaz de parar ou retardar a destruição das células beta produtoras de insulina. Os resultados foram positivos e promissores, pelo menos em um subconjunto de pacientes recém-diagnosticados com diabetes.
“Estudos mostram que mesmo uma produção extremamente pequena de insulina no corpo é altamente benéfica para a saúde do paciente”, disse, em comunicado, o autor principal, Johnny Ludvigsson, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, na Suécia. “Pessoas com diabetes que produzem uma certa quantidade de insulina naturalmente não desenvolvem hipoglicemia, tão facilmente”, disse.
O Dr. Ludvigsson e a equipe de estudo criaram uma vacina feita de DAG, a GAD-alum (DAG é uma abreviatura para DAG em inglês). Para o estudo clínico de fase 2 foram recrutados 109 pacientes, com idades médias de 12 e 24 anos, sendo que todos tinham a diabetes 1, pelo menos nos seis meses anteriores à pesquisa. A metade dos participantes tinham a variante do gene HLA-DR3-DQ2.
Os pacientes foram divididos em dois grupos: metade, escolhida aleatoriamente, que recebeu três injeções da vacina –aplicada nos nódulos linfáticos, cada vacina foi dada com intervalo de um mês-, a outra metade recebeu um placebo.
Um dos objetivos principais era analisar quanta insulina natural os participantes produziram no início do estudo e após 15 meses. Sendo que verificaram as mudanças nos níveis de açúcar no sangue a longo prazo e a quantidade de insulina suplementar que os pacientes precisavam tomar diariamente. Finalmente, não perceberam diferenças nos grupos de tratamento com placebo, contudo, o grupo que tinha a variante HLA-DR3-DQ2 não perdeu tão rapidamente a produção de insulina quanto os outros participantes.
“O tratamento com GAD-alum parece ser uma maneira promissora, simples e segura de preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes com diabetes tipo 1, aqueles que têm o tipo certo de HLA”, disse Ludvigsson. “É por isso que estamos ansiosos para realizar estudos maiores e esperamos que eles levem a uma droga que possa mudar o progresso do diabetes tipo 1”, finalizou.
Com informações: TECMUNDO
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