Ciência afirma que ter nojo de certas coisas não faz de você esquisito(a)!

Por: RITA CAETANO

Sabia que a aversão a determinados objetos e comportamentos é crucial para a nossa sobrevivência? Quem diz isso é a ciência!

Que nojo!” Quantas vezes você já repetiu ou já ouviu essa frase? Um estudo realizado pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e pela Universidade de Brunel, também na capital inglesa, identificou seis tipos de objetos e comportamentos que dão nojo a grande parte da população mundial e, curiosamente, estão todos associados à nossa sobrevivência.

E porquê? Porque estão relacionados com as principais modalidades de transmissão de vírus, bactérias e toxinas, tudo aquilo que queremos evitar para ficarmos longe de doenças e intoxicações alimentares.

Microrganismos invisíveis

As quatro categorias definidas são:

-Falta de higiene: odor corporal, banheiro sujo, lenços usados…;
-Contato animais e insetos: baratas, ratos, sapos…;
-Feridas e lesões de todo o tipo;
-Comida estragada: manchas de mofo no pão, cheiro forte de carne estragada, gosto amargo…

De acordo com a investigação publicada na revista Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, já que não conseguimos ver os microrganismos que nos causam problemas de saúde, evitamos as circunstâncias aos quais os associamos.

Mícheál de Barra, psicólogo da Brunel University e coautor do estudo em questão, lembra que “apesar de ter sido apenas no século XIX que se descobriram os mecanismos de transmissão de doenças, este estudo mostra claramente que a nossa espécie tem uma compreensão intuitiva do que deve evitar para se manter saudável”.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores reuniram 2500 voluntários e os colocaram diante de 75 circunstâncias potencialmente associadas a riscos de infeção – usar o desodorizante em stick de alguém, pisar uma lesma com o pé, por a mão em um inseto, entre outros – após cada circunstância o candidato preenchia uma escala que ia de de “nada nojento” até “extremamente nojento”.

Fonte: Saber Viver






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