Por Marla de Queiroz
Não se cura um coração partido. Um coração não se parte: ele permanece inteiro, mesmo que dolorido, quando alguém se vai.
E a dor de tão abstrata torna-se física, porque foi aberta ali uma fissura de saudade, desilusão, desesperança.
É feito uma febre alta que precisa ser medicada: pelo tempo, pelo desapego. Mas quem sofre a perda de um relacionamento que cumpriu seu prazo de validade, fica tão inconformado com as soluções para a cura, quanto pelo que se esvaiu.
Coração é órgão nobre e vital que não deveria ser sobrecarregado por falsas esperanças, insistências estéreis, esperas inúteis. Coração é terreno nosso, de plantio escolhido e colheita arbitrária.
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Não se cura um coração partido. Coração não parte, fica: latejando, doendo, sufocando, mas inteiro. A gente tem é que tentar se curar de quem partiu. A gente tem que tentar se restabelecer pra aventura nova quando a febre passar e a disposição estiver de volta.
Mas esse remédio amargo chamado tempo, é tão abominável na hora da dor, que não adianta explicar para alguém que ele ainda está vivo, quando este mesmo alguém acha que morreu.
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