Está mais do que na hora de parar de sempre responsabilizar as mulheres por traições

Por:Hypeness

Não se falou em outra coisa. O fim do casamento de José Loreto e Débora Nascimento estampou capas de portais e posts nas redes sociais. A história envolve ainda o nome de Marina Ruy Barbosa.

A abordagem, mais uma vez, demonstrou a força do machismo. Adivinha, Débora e Marina dominaram o noticiário, enquanto José passou quase despercebido. Manteve silêncio até onde deu. Acontece que, segundo o jornalista Leo Dias, Débora teria expulsado Loretto de casa ao descobrir o envolvimento do marido com uma colega de elenco na TV Globo.

Eis que surge a figura de Marina Ruy Barbosa. Os dois estão no ar em Sétimo Guardião, para alguns, o suficiente para a associação. Marina, casada recentemente, manifestou indignação e negou as acusações nas redes sociais.

“Hoje comecei a ser apontada por fofoqueiros da internet de ser talvez pivô de uma separação. Devem assistir muita televisão. Eu amo meu marido e sou muito feliz no meu casamento. Nunca teria, nem nunca tive, nada além de uma parceria profissional e amizade no trabalho, consequência da novela. Completamente infundado tudo isso”.

Loreto seguia em silêncio, talvez se aproveitando da forcinha dada pelos programas e revistas de fofoca. Pouco se falou do papel do ator de 34 anos. Na segunda (18), ele se pronunciou pela primeira vez.

“José Loreto nega traição e pede compreensão e respeito à privacidade de sua família neste momento”. Curto e grosso.

Apoio nas redes

Débora e Marina, no ar em novelas da TV Globo, receberam apoio de outras mulheres. Sororidade. A ex-de Loreto tem uma filha de 1 ano e 4 meses. “É um retorno cansativo”, declarou sobre o retorno às gravações de Verão 90.

Isis Valverde, Fernanda Gentil, Paloma Bernardi e Yanna Lavigne, não pouparam elogios.

“Ainda bem que o mundo tem mulheres como vocês. Que sua filhota cresça com todo esse amor que você dá. E que vocês duas se bastem sempre”, escreveu Alice Wegmann.

Não é a primeira vez que mulheres pagam a conta em casos de traição. Isis Valverde e Grazi Massafera sofreram com a história envolvendo Cauã Reymond e uma suposta infidelidade.

Isis foi atacada nas redes ao apoiar Débora. “Dessa vez não foi você, né?”, escreveu uma. “Isis dando apoio? Ela também foi pivô de separação”, escreveu outra internauta.

Cauã e Loreto? Desfrutam do privilégio masculino. Não se trata de discutir a relação de pessoas públicas, na verdade tal situação serve para a revisão de conceitos sobre culpabilização de mulheres. Chega de machismo.

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