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Morre o rei do futebol Pelé: Veja a sua história

Edson Arantes do Nascimento, o Atleta do Século, travava uma luta contra câncer e estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo

Pelé, considerado o maior jogador de futebol do Brasil, Edson Arantes do Nascimento, morreu nesta quinta, aos 82 anos.

Ainda em 2021, Pelé foi diagnosticado com um tumor de cólon e submetido a uma cirurgia em setembro. Em alguns exames de rotina foi constatado o tumor.

Foto: Instagram

 

Pelé: históriaPelé nasceu no dia 23 de outubro de 1940, na cidade de Três Corações, em Minas Gerais. Quando criança, ele prometeu ao pai, o ex-jogador José Ramos do Nascimento, o Dondinho, que conquistaria a taça perdida na Copa do Mundo de 1950, sediada no Brasil. Mas a história do Rei do Futebol só estava começando.

Pelé iniciou sua carreira no esporte em Bauru, no estado de São Paulo, para onde a família se mudou durante a infância dele. Jogou em diversas equipes amadoras de futebol de campo e salão. Ao completar 15 anos, foi levado ao Santos Futebol Clube para fazer um teste. A contratação veio no ano de 1956.

Foto: Instagram

Sua primeira convocação para a Seleção Brasileira aconteceu em 1957, para jogar a Copa Roca, dando o pontapé, então, em uma trajetória de conquistas. Dos 17 aos 29, Pelé representou o Brasil em quatro Copas do Mundo e ganhou três campeonatos mundiais da FIFA: em 1958 na Suécia, 1962, no Chile e 1970, no México.

Por que é conhecido como Atleta do Século

Em 1980, o jornal francês L’Equipe publicou o resultado de uma eleição feita com jornalistas das 20 mais importantes publicações sobre esportes do mundo. Eles poderiam votar em 50 nomes de uma lista prévia, mas outros sete nomes apareceram, conforme noticiou o jornal “O Estado de São Paulo”, à época. O brasileiro ficou em primeiro lugar, deixando outras estrelas internacionais para trás.

Pelé na arte de atuar

Foto: Instagram

Nas novelas da Globo, Pelé fez uma participação mais do que especial em “O Salvador da Pátria”, em 1989, contracenando com Lima Duarte. Em “História de Amor” (1995), lá estava o Rei atuando novamente. Pelé foi entrevistado por Assunção, interpretado por Nuno Leal Maia, em seu programa de TV. Já em “O Clone”, em 2001, Pelé visitou o Bar da Dona Jura e, segundo a atriz Solange Couto, intérprete da personagem, causou comoção no elenco e na equipe, que quiseram fotos e camisas autografadas.

Além das novelas, Pelé também emprestou o seu talento para o cinema. Ele foi ator em filmes como “Fuga para a Vitória”, em 1981, com Sylvester Stallone no elenco, e no longa brasileiro “Os Trombadinhas”, em 1979. O ex-jogador também foi tema de documentários, como: “Pelé Eterno”, de 2004 e “Pelé: O Nascimento de uma Lenda”, de 2016.

Foto: Instagram

Anos mais tarde, em 1968, Pelé gravou com Sergio Mendes & Brasil ’66 um álbum com seu nome. Em 1977, houve um encontro para lá de nobre: o Rei do Futebol com o Rei Roberto Carlos. Pelé participou do Especial de fim de ano do cantor e os dois dividiram os microfones na canção “Meu Mundo É Uma Bola”.

Em 2020, aos 80 anos, Pelé lançou a faixa “Acredita No Véio”, em colaboração com a dupla mexicana Rodrigo y Gabriela, vencedora do Grammy 2020 na categoria “Melhor Álbum Instrumental Contemporâneo”.

Homenagens e estátuas

O maior jogador do mundo tem, ao todo, 21 estátuas espalhadas em diferentes lugares. Dentre elas, duas estão no Museu Tussauds, sendo uma em Londres, feita em 1966, e outra em Nova York, com a camisa do New York Cosmos, time no qual encerrou a carreira como jogador.

Na sua cidade natal, em Três Corações, Minas Gerais, Pelé foi homenageado com a estátua “Soco no Ar”. O monumento foi inaugurado em 2008 e tem 12 metros de altura. Além de Estados Unidos, Inglaterra e Brasil, o ex-jogador também foi presenteado com esculturas na Ucrânia e na Índia.

Parou uma guerra

Quando ainda jogava no Santos Futebol Clube, Pelé mostrou a sua força e a do futebol. O time comandado pelo ex-jogador desembarcou na África, em 1969. Pelé e seus companheiros viajaram para a Nigéria, na cidade de Benin, para jogar uma partida amistosa com a seleção do país africano.

Na época, a Nigéria estava em meio a um guerra civil, que tinha começado em 1967. Durante a ocasião, segundo relatos dos jogadores, o governo nigeriano decretou um cessar-fogo para que os jogadores pudessem se deslocar pela cidade em segurança e que, inclusive, virou um feriado local por causa do Santos.

Com informações: G1

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