Não existe matrimônio sem sacrifício: amor não é “mar de rosas”.
Foto: Ilustração Pixabay

Amor é decisão: é o exercício da força de vontade sobre os desejos egocêntricos

Não existe matrimônio sem sacrifício, recorda-nos um texto publicado neste mês pelo portal da Comunidade Shalom e escrito pela jornalista Cássia Carvalho: ela fala do vínculo entre matrimônio, sacrifício e amor verdadeiro.

O texto observa que “a maioria dos adultos deste tempo têm medo do compromisso e querem fugir das responsabilidades reais que a vida a dois implica”. Como consequência, acumulam-se as desistências do compromisso firmado perante o altar, e, como causa, coloca-se a falta de entendimento do casamento como sacrifício amoroso, que exige capacidade de renúncia.

“Muitos homens e mulheres do nosso tempo esqueceram as suas próprias origens”, afirma a autora em referência aos relacionamentos duradouros dos nossos antepassados, “que davam a vida para que os seus tivessem vida”.

Cássia Carvalho avalia que a capacidade humana de enxergar a existência do outro e amá-lo incondicionalmente “é gigantesca, mas tem sido pouco explorada”. De fato, em vez da perspectiva do outro, prioriza-se a própria – e esta é a “receita certa para a destruição de um relacionamento a dois”.

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Foto: Ilustração, Pixabay

Não existe matrimônio sem sacrifício

Por outro lado, quem ama de verdade busca sempre o bem do outro, com gratuidade e liberdade. A autora exemplifica:

“É a história do pai que dá o melhor pedaço de frango para os filhos e fica com os ossos. Ou da mãe que passa a noite em claro para que os seus tenham uma boa noite de sono”.
São relatos, enfim, que ouvimos daqueles que entenderam o real significado do compromisso do amor.

Cássia então recorda alguns elementos fundamentais do conceito de “amor”:

“O amor não é viver somente em um ‘mar de rosas’. Não é um mero sentimento e muito menos uma euforia passageira. É uma decisão que permanece, mesmo em meio às maiores adversidades”.
Amor é decisão: é o exercício da força de vontade sobre os desejos egocêntricos. E é este exercício o que prova e amadurece o amor, livrando-o da tentação de “desistir por tão pouco”.

É por isso que a felicidade no amor recompensa aqueles que cumprem as suas promessas. E como não existe amor sem sacrifício nem casamento sem renúncia, a autora faz votos de coragem a quem pretende viver o amor verdadeiro, que “salvará o mundo”. Afinal, quem ama não poupa sequer a própria vida pelo bem do outro.

Fonte: Aleteia






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