Eu aprendi muito em relação a mim, nestes últimos anos, no que diz respeito, principalmente, a minhas prioridades, aos sentimentos que devem ficar ou sair, a quem deve permanecer ou não. Tempos difíceis entristecem, angustiam, mas também acabam clareando nossos pensamentos em muitos aspectos. É na dor que muita coisa sai da gente e outras ficam para sempre.
Eu jamais imaginava que passaria por algo parecido com o que vivenciei durante a pandemia. Eu nunca antes pensava que a morte seria algo tão presente, gritante, cotidiano. Acordar e dormir com medo, com insegurança, sem a certeza de nada, sem o controle de nada, assistindo a perdas, a mortes, a dores por todos os lados. Parece que a esperança sai correndo e a gente fica atrás dela, querendo acreditar. Querendo viver.
Viver, sobreviver, conseguir mais um dia, foi assim que a maioria de nós pontuou suas andanças pelos últimos tempos. E, se em tudo há de ter um lado bom, ali também teve. Ambientes devastados e tombos emocionais são ricos em aprendizados. Porque é quando a gente se espreme até a última gota que nos agarramos ao que nos resta de esperança, ao que nos acalenta a alma. E nesse afeto que nos preenche a sobrevivência é que enxergamos as lições.
Quando está tudo indo bem, a gente se esquece de prestar atenção no que carregamos de bom e de ruim, no que levamos como carga extra e inútil. É quando a vida aperta que passamos a olhar com mais atenção para o que estamos fazendo de nossas vidas. A dor faz isso, a doença faz isso, as perdas fazem isso. Quando escurece aqui dentro da gente, o que importa fica mais explícito, porque a gente não quer perder mais tempo. A gente percebe que nada é mais valioso do que aquilo que o dinheiro não pode comprar.
Os últimos anos gritaram a necessidade de dar importância ao que importa, de manter por perto quem vale a pena, de não perder tempo com miudezas. Cada momento conta, cada abraço, cada palavra, cada olhar. Quem ainda não entendeu jamais entenderá.
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