Psicologia e Comportamento

Às vezes é melhor continuar como se nada, como se ninguém, como se nunca…

Por: Sara Espejo

Uma das melhores coisas da vida é que podemos decidir o que nos afeta e o que não nos afeta, o que nos apegamos e o que soltamos, em que investimos nossas energias e o que deixamos ir… E entre todas as opções que temos, às vezes é útil continuar como se nada tivesse acontecido conosco.

Não se trata de não levar o aprendizado de cada experiência, de não dar o lugar que corresponde a cada um, muito menos ignorar nosso passado, trata-se de não se envolver em nada não faz sentido pra nós. É sobre não permitir que o nosso passado nos defina, é sobre não permitir que uma experiência ruim se torne uma vida ruim, que não suportemos a dor do passado e continuemos a preencher a nossa bagagem.

Vamos dar a cada experiência a possibilidade de nos nutrir e escolhermos passar pela vida sem ela passar por nós. Se algo não deu os resultados desejados, não devemos sentir culpa ou ressentimento. Se alguém não foi capaz de ficar ao nosso lado ou a experiência foi mais dolorosa do que qualquer outra coisa, não vamos nos apegar e deixar que as próximas oportunidades que surgem em nosso caminho estejam sob a sombra da frustração, do medo ou de um coração que não pode curar.

A recuperação de nossas feridas depende apenas de nós, se decidirmos dramatizar, gerar dor, seguramente poderemos prolongar o sofrimento por um tempo indeterminado e poderemos tornar as feridas mais profundas, impossibilitando a cura.

Isso corresponde a um processo do ego e não do coração. O ego através da mente cria cenários terríveis e não nos dá a possibilidade de chegar à superfície sem mostrar nosso estado de colapso. A partir daí, devemos decidir o que é mais saudável para nós, o que nos permite crescer sem uma parcela do sofrimento generalizado.

Não vamos nos sobrecarregar com nada que possa nos causar desconforto, digamos adeus, vamos aprender a deixar ir ou ir embora quando considerarmos apropriado e sem receios de olharmos para o futuro com a esperança e a inocência de uma criança, com a confiança de que o melhor é para as nossas vidas, é mentalizar como se nada de ruim tivesse acontecido conosco.

Texto originalmente publicado no Rincon del Tibet, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem Mais Mulher

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