sábado, maio 11, 2024

Covardia é despertar o amor sem intenção de ficar.

Covardia é despertar o amor sem intenção de ficar.

É covardia dizer palavras bonitas e depois agir feito criança que não sabe o que quer e o que diz. É covardia dizer que pretende ficar quando, na verdade, irá partir a qualquer momento.

Quantas histórias já ouvi de enganos e daquela dor terrível de recomeçar. Quantos corações partidos que deixam de acreditar no amor e, quando alguém aparece, já é descartado, com medo de doer novamente.

Não entendo o gosto de “pisar” o outro, dos joguinhos e de fazer promessas, quando as atitudes demonstram o contrário. Quando o príncipe vai logo virando sapo.

Covardia é quem chega de mansinho, vai logo ocupando um espaço em nosso coração, doma os nossos medos e, todas as vezes em que pensamos em dar um passo para trás, esse alguém segura a nossa mão e nos faz darmos um passo à frente. Então, esse alguém vai embora, sem ao menos dizer adeus, sem ao menos dizer o porquê do sumiço.

Covardia é despertar sentimentos, oferecer abraços, filmes no sábado à noite, no Netflix, quando, na verdade, irá inventar uma desculpa qualquer para nos deixar em casa sozinhos, pensando no que fizemos de errado.

Enquanto o outro curte a vida, você tenta entender onde falhou; enquanto o outro descobre outros risos, outros beijos, outros enganos, você se acha problema.

Bonito mesmo é quem fica, até quando não merecemos; quem entende as nossas pausas e os nossos medos; quem sabe dos nossos segredos e, mesmo assim, decide não partir.

Bonito é quem não promete, mas prova, todos os dias, o quanto gosta da nossa companhia. Quem não mente, não engana e não se alegra com a dor do outro.

Bonito é quem desperta o amor e fica, quem conquista e cultiva, quem não apenas planta como rega, cuida, protege, como quem deseja não perder aquilo que que cativou.

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“A casa” – uma surpreendente leitura da alma feminina por Mia Couto

“A casa” – uma surpreendente leitura da alma feminina por Mia Couto

Mia Couto, renomado escritor moçambicano, encontra-se entre os grandes mestres da literatura quando o assunto é decifrar a alma feminina.

Em todas as suas obras, podemos observar sua profunda sensibilidade na leitura do pensamento, da alegria e da dor de ser mulher.

No poema abaixo, uma clara indicação de sua genialidade poética. Afinal, é a “casa” que nos ensina a ser mulher.

A CASA

Confesso:
Quando a olhei
eu apenas queria,
em sua boca,
a água onde começa a vida.

E fui num murmúrio:
preciso do teu fogo
para não morrer.
Ela, então,
sussurrou o convite:
vem a minha casa.

No caminho,
porém,
recusou meu braço,
esfriou o meu alento.
E corrigiu-me assim o intento:
não te quero corpo,
nem quero o fogo do leito,
nem o frio do adeus.

Suave murmurou:
levo-te,
homem,
a minha casa
para aprenderes a ser mulher.
Que nenhum outro fim
a casa tem.

Mia Couto

No livro “Vagas e Lumes”, da Editorial Caminho.

Editorial da Bem Mais Mulher

Casa arrumada

Casa arrumada

Por Lena Gino

Não raro vemos mulheres que associam alegria à impecabilidade da limpeza e da arrumação de suas casas.

Neste poema, Lena Gino nos fala da diferença entre uma casa e um verdadeiro lar. Talvez a maior preocupação não deva estar na localização dos objetos ou na limpeza e ordem absolutas do local, mas em assegurar que cada qual tenha o seu espaço e nele se sinta livre para ser quem é.

O poema é magnífico. Confira.

Casa arrumada

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida…

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias…
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…
E reconhecer nela o seu lugar.

Lena Gino

Editorial da Bem Mais Mulher

“Não tenho tempo para educar minha filha”

“Não tenho tempo para educar minha filha”

Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e escritor, conta-nos uma passagem muito interessante ocorrida em seu como consultório, em uma sessão de terapia.

Segundo ele, uma ansiosa mãe lhe confessou: “Não tenho tempo para educar minha filha”. Quantos de nós, se tendo a possibilidade de deitar-se em um divã ou se tivéssemos a audácia de nos encarmos de frente, cara a cara, no espelho, não diria o mesmo?

Nos tempos de hoje, onde a pressa nos rouba a paz e a tecnologia dos aproxima dos distantes e cria abismos entre aqueles que se encontram lado a lado, quantos podem dizer que dão a real atenção àqueles a quem ama?

Rubem Alves, em sua costumeira sabedoria, afirma que o diálogo seguiu do com sua respota: “Eu nunca eduquei meu filhos…”.

E segue: “Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter pensado: “Mas que psicanalista é esse que não educa seus filhos?”. “Nunca educou seus filhos?”, perguntou. Respondi: “Não, nunca. Eu só vivi com eles”.

Será que ao menos temos “vivido” com os nossos filhos? Ou temos vegetado, seres ásperos e insensíveis, corpo presente e alma distante, enquanto usufruimos de suas companhias?

“Eu apenas vivi com eles”… “Vivi com eles..”

Editorial da Bem Mais Mulher

Homem que brinca de boneca

Homem que brinca de boneca

Neste vídeo, Marcos Piangers fala que os pais não foram preparados para a paternidade.

Eles não brincaram de casinha, não brincaram de boneca, não aprederam a dividir as tarefas domésticas.

Ele narra um diálogo muito interessante com sua filha. Segundo ele, após brincarem um pouco, a filha perguntou: – Pai, uma dia a gente vai casar, né? No que ele responde: Não, filha. Papai já casou com a mamãe. Você vai casar com um cara muito mais legal que o papai.Esse cara deve estar por aí, andando de bicicleta, jogando bola ou talvez brincando de boneca.

“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo.” Içami Tiba

“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo.” Içami Tiba

Ninguém nasce sabendo ser pai ou mãe. Quando os filhos chegam, desconheço que venham com manual do fabricante ou com instruções “de uso”. Ninguém poderia escrever um manual assim, porque cada um dos filhos é um universo único. O que se pode fazer é tão somente trazer aos pais algumas reflexões sobre o seu comportamento enquanto educadores dos seus próprios filhos.

No Brasil, Içami Tiba (Médico Psquiatra, Educador, Escritor) sempre nos convidou à refletir sobre a família e, em especial, à paternidade.

Não raro observamos filhos que maltratam e dominam os seus pais, demonstrando precocemente uma tendência à manipulação e à jogatina emocional movida à chantagem. Içami Tiba, em seu livro “Educação Familiar – Presente e Futuro”, ensina-nos a não ignorar tais situações:

“Se um filho ofende a mãe, esta não deveria atendê-lo. Se a mãe engole seco e procura atendê-lo, está reforçando a má educação. Se a mãe, sem ficar brava, disser claramente: “Se você me trata mal, eu saio de perto de você” (e se afasta), o filho vai aprender que se tratar mal as pessoas, elas se afastarão.

Não é interessante nem educativo a mãe se afastar em silêncio ou magoada. Tem de explicar que não aceitou como o filho a tratou. Não basta o filho vir e pedir algo outra vez. É preciso que antes peça desculpas pelo desrespeito. Este é o preço que o filho deve pagar por ter tratado mal a mãe. Se insistir com grosseria, ele que arque com outras consequências, que devem estar combinadas antes. Tudo o que é combinado tem de ser cumprido. Mesmo que a vontade dos pais seja perdoar, alimentam a má educação.”

A inércia, o silêncio, assim como atender ao filho quando este humilha, maltrata ou tenta de qualquer modo manipular os pais é anuir ao seu comportamento. É referendá-lo, incentivando-o a permanecer no equívoco da conduta. Estejamos atentos tanto aos nossos atos quanto às nossas omissões. A nossa atenção e cuidado quanto aos laços afetivos são provas de amor.

Nara Rúbia Ribeiro

Somos todos descartáveis?

Somos todos descartáveis?

Hoje acordei com o coração apertado. Final de ano, momento inevitável para reflexões. Me lembrei das pessoas que ficaram para trás. Mas me lembrei ainda mais daquelas, pelas quais eu fui deixada para trás.

Sabemos que a vida nos leva para lá e para cá como bem entende. Muito do que gostaríamos de decidir, não fica realmente em nossas mãos. Conhecemos pessoas e somos obrigados a nos despedir um dia.

Vivemos a saudade dos momentos que tivemos com elas e temos que nos contentar com o contato em redes sociais ou com os valiosos telefonemas, tão raros hoje em dia.

Mas e quando percebemos que não tivemos valor para alguém que nos dedicamos tanto? Um amigo ou amiga, que pensávamos, ser para sempre? Um lampejo, uma possibilidade de um amor que pareceu estar chegando e mais uma vez nos damos conta de que vivemos um momento descartável?

É difícil aceitar como nos tornamos descartáveis uns para os outros. Em nome de uma sobrevivência forçada, de uma sociedade enlouquecida em seu ritmo alucinante.

Entramos nessa onda de velocidade e as pessoas que passam em nossas vidas chegam e se vão como água, não importando mais o que acontece em seguida.

Esta semana minha sábia terapeuta me disse: “Quem vê você, vê uma mulher segura, disponível, cheia de si e não imagina como você é de verdade por dentro”.

Ela se referia a isso, à minha não aceitação do ser descartável, simplesmente o ser mais uma na vida de alguém, enquanto que o meu comportamento seguro talvez demonstre o contrário. Pareço eu ser mais uma a tratar os demais de forma tão rasa?

A arte do desapego em relação às pessoas que passam em minha vida é algo que desconheço. Me apego sim. Gosto, curto, admiro e torço pela felicidade dos meus. E de preferência ao meu lado. Quando a vida é dura e leva de mim os que gosto, sofro, mas ao menos tenho a certeza de que foi a vida quem quis assim.

Cruel é quando as pessoas nos descartam sem mais nem menos, sem ao menos ter a decência de nos dar um por que. Triste é ser desprezado e totalmente ignorado, como se nem tivéssemos existido.

bemmaismulher.com - Somos todos descartáveis?Vivemos numa sociedade onde as pessoas “ficam”, trocam suas energias mais fortes e profundas com desconhecidos. Fogem de relações que somam em troca das que aparentemente não fazem diferença alguma, quando na verdade subtraem sim. Subtraem nossos sentimentos, nossos valores, nossas possibilidades de evolução emocional, de valorizar o outro, de conhecer o próximo e a si mesmo de forma mais profunda.

Nos tornamos uma sociedade doente, onde o conhecer pessoas em sua essência se tornou algo raro. O olhar ao outro com o coração é estranho e não natural como deveria ser. Amigos já não parecem ser tão amigos assim. Amores, só de final de semana ou fim de festa. Somos todos bem-vindos à era do coleguismo e dos relacionamentos virtuais. Centenas de mensagens no Whatsapp até a cama e um provável adeus logo em seguida.

Fico feliz ao não me encaixar nessa modernização das relações humanas. Gosto e faço questão da visita em casa, do encontro pessoalmente, do ouvir a voz e o olhar nos olhos. O abraço apertado e uma conversa franca sobre quem eu sou, além do que aparento ser. Aprecio o conhecer o outro na sua mais profunda intimidade, desde suas qualidades até as fraquezas mais escondidas. Admiro o buscar de afinidades. E o respeito pelas diferenças. Vivo o longo momento do conhecer e do se reconhecer no outro. Que para mim, vai bem além das centenas de mensagens via telefone celular. Começa no olhar e dura uma vida inteira.

Vivemos numa era de pessoas descartáveis, quando aceitamos ser tratados assim. E pior, quando olhamos para os demais de forma tão superficial. Se não nos encaixamos, acabamos por nos sentir sozinhos, por ainda possuirmos algo de tamanho valor e esquecido pela maioria: o amor ao próximo como a nós mesmos.

Ainda que nos sintamos sozinhos, não estamos sós de verdade. Apenas ficou difícil encontrar os que sobraram da mesma espécie.

Sejamos nós, os que sobraram, a perpetuar o que é duradouro. Que amizade e amor não entrem em extinção!

Gente que é do bem se sente de longe… almas bonitas criam logo empatia!

Gente que é do bem se sente de longe… almas bonitas criam logo empatia!

Preserve com você pessoas de bem com a vida, que são boas de papo, de riso solto, de olhar amigável. Fique junto de quem fala com verdade, e quando fala, olha nos olhos e não te medem de cima a baixo.

Pessoas dessas são joias da vida. Tem atitudes de amor, sabem se expressar com elegância e gentileza, e tem beleza interior. Se por acaso encontrar uma pessoa dessa, por favor, deixa-a ficar. Permaneça com ela e deixe-se afetar.

A gente precisa mesmo cultivar gente que tem verão no sorriso, tem paz no espírito e sabe como viver bem, se resolvem na vida sem passar por cima de ninguém. A gente aprende muito com elas. São sinceras, mas não são rudes, e carregam consigo uma bagagem de humildade e bondade.

Não, elas não são bobas, elas sabem como lidar com adversidades e pessoas com maldade. Elas não andam por aí enganchadas, elas sabem como se preservar.

Reconhecem quem é de verdade e é luz para os que não são. Passam deixando marcas e levam sempre o que há de bom. Elas sabem respeitar o espaço alheio e não há invasão nem imposição. Existe uma liberdade em estar perto delas.

Do contrário, não perca seu tempo com quem não é assim. Pessoas negativas, que usam palavras agressivas, só reclamam da vida e não sentem gratidão não acrescentam, sugam. Estas vivem numa prisão que elas mesmas construíram, muro por muro. Não sabem ser pontes. E dessas tem de monte…

Pessoas que falam demais e não sabem o que dizem, não trazem humildade, elas não olham nos olhos, elas medem com o olhar. E é assim que a gente reconhece esse tipo de pessoa, o olhar as entrega. Elas não trazem verdade.

Pessoas assim, podem estar muito próximas de nós, podem ser nossos parentes, colegas de trabalho e mesmo assim você não precisa ser leal por pura conveniência, afaste-se.

Seja no máximo referência, mas não cultive laço. Não irá te fazer bem e você poderá sentir uma exaustão física e mental além do normal. Você tem direito de escolher as pessoas que deseja se relacionar.

Para esses casos, vibre amor. O que faz mal ao nosso corpo e mente não deve ser alimentado, deve ser remediado. Deseje o bem e não se deixe afetar pela reação que ela irá tomar pela sua distância. Cuide de você. Escolha bem suas companhias.

Como uma lâmpada acesa, gente do bem atrai todo tipo de pessoa – aquelas de energias afins e aqueles hipnotizadas pela luz. Quem é esse tipo “lâmpada”, é importante saber se manter luz, sempre, para ajudar e guiar; Peça proteção e não se perca nas influências.

Gente que é do bem se sente de longe, não precisa nem perguntar. Almas bonitas criam logo empatia.

E se você encontrar alguém que te coloca pra cima e te faz feliz, deixe essa pessoa entrar na sua vida; É com essa que você deve andar! No mais, seja luz e deixe o mundo se contagiar.

O que fazer quando as coisas parecem não dar certo?

O que fazer quando as coisas parecem não dar certo?

Somos uma geração encantada por sonhos desencantados. Buscamos fervorosamente os caminhos escolhidos em momentos remotos onde não tínhamos discernimento ou maturidade suficientes para optar por uma atividade realmente viável.

Sem planejamento futuro, não antecipamos as possíveis distorções do mercado, muito menos, os acontecimentos imprevistos da vida privada.

No instante em que somos pegos de surpresa, a falta de um plano B nos coloca em posição vulnerável, e como num clichê de mau gosto, percebemos de um jeito brusco que só os fortes sobrevivem.

Muitos insistem no plano A por anos a fio e se tornam pessoas tristes e pesadas por consecutivos fracassos que se transformam em uma frustração crônica. A humilhação intima de se dedicar ao plano B, impossibilita o provável sucesso que se coloca a disposição e que nos espera de braços abertos.

Passamos por uma década decisiva onde aqueles que se reinventarem serão bem sucedidos e os que insistirem, e permanecerem presos aos objetivos ultrapassados serão engolidos por um sistema ambicioso, devastador, sanguessuga, que te transforma em um polvo multifuncional e te oferece o mesmo salário de humor irascível, sem correções monetárias.

Conhecemos as opções que temos, sabemos de uma forma distorcida da realidade ao nosso redor, escolhemos inconscientemente alguns e racionalmente outros, analisamos o que queremos e investimos operacionalmente, ou inconscientemente nessas escolhas, mas quando as coisas parecem difíceis, quando elas não dão certo mesmo depois de muito esforço, sentimos a força da necessidade de sermos livres.

Literalmente, vem aquela vontade de sumir, de sair pelo mundo desembestado com uma mochila nas costas, na tentativa de esquecer tudo. Mas já pararam pra pensar o porquê essa vontade vem? O nosso inconsciente, (se manifestem psicólogos porque sou apenas uma jornalista abusada), nos força a parar e olhar para dentro, e só conseguimos isso no silêncio, na ausência, na verdade, nesse momento precisamos escutar aquela voz, que muitos chamam de Deus, outros chamam de alma, e os mais céticos nomeiam apenas de “nós mesmos”.

Para quem sabe aproveitar esse despertar de liberdade é quando o plano B, o C, o D e o F aparecem como soluções. Para quem não consegue enxergar, a negatividade se instala e as coisas desandam de vez.

Não nos enganemos, o ser humano tem a liberdade limitada, isso é um fato, sempre teremos que respeitar o direito do outro em recusar ou em ser contra as nossas vontades e só isso já é um limite imposto a nossa fantástica ideia de liberdade.

Esse assunto me fez lembrar dos pensamentos de Jean-Paul Sartre quando disse que o homem não é a soma do que tem, mas sim a totalidade do que ainda não tem, do que poderia ter, ou ideias do tipo, “o homem deve ser inventado a cada dia”, ou até, “és livre, escolhe, ou seja: inventa”.

Mesmo quando as coisas não andam como você gostaria que estivessem andando, nunca se isole! Parceria e conectividade são indispensáveis para viver melhor!

E quando nos sentimos inúteis, aquele parceiro nos mostra que temos algo essencial e que ele não conseguiria realizar sem a nossa parceria.